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O pai Pedro

Dizem que quando nasce um filho nasce uma mãe, mas também nasce um pai!

O pai Pedro até nasceu antes. Nasceu no dia em que viu aquele coraçãozinho minúsculo, a preto e branco, a bater. E desde aí tem vindo a crescer. Em todas as consultas a que fez questão de ir enquanto o Francisco estava na barriga. No momento em que o Francisco nasceu e lhe tocou com um dedo como que a confirmar que todo aquele amor era real e estava ali. No primeiro colo, na primeira muda da fralda [e que muda]. Na primeira angústia quando o levaram para o aspirar e o ouvíamos a chorar ao longe. Em todos aqueles medos que sentiu quando se descobre este amor maior que nós. Na primeira viagem de carro com o Francisco em que não conseguiu andar a mais de 100 km/h na autoestrada. Na emoção de estarmos em casa com o nosso filho. Nas sestas dormidas no seu peito. Em todas as brincadeiras que mais ninguém se lembraria. Na persistência de conseguir um sorriso, uma gargalhada. Nas saudades diárias em que pede fotos e vídeos para aguentar até ao fim do dia. No sofrimento de cada cólica. No desespero das muitas vezes que acordamos a meio da noite. Na felicidade de cada conquista. No orgulho imenso de ser pai do Francisco.

Um pai torna-se pai quando nasce um filho, mas ser um verdadeiro pai é muito mais do que isso. Um verdadeiro pai está lá em cada momento e cresce juntamente com o bebé que nasceu, aprende a cada dia a ser melhor. O pai Pedro é muito parecido com o pai que eu imaginei que ele seria. O pai Pedro é tudo isto e muito mais. O pai Pedro é um super pai!

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